terça-feira, 6 de setembro de 2011

Memória e poder: uma reflexão

Para refletir sobre a relação memória e poder.

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No lugar do caráter espontâneo e natural,ressaltam-se os empreendimentos deliberados de reconstrução empreendidos pela memória ,que responde por via de regra a demandas e interesses políticos precisos.Toda a memória é fundamentalmente ‘criação do passado”:uma reconstrução engajada do passado (muitas vezes subversiva ,resgatando a periferia e os marginalizados) e que desempenha um papel fundamental na maneira como os grupos sociais mais heterogêneos apreendem o mundo presente e reconstroem sua identidade,inserindo-se assim nas estratégias de reivindicação por um complexo direito ao reconhecimento.O que é aqui   colocado em primeiríssimo plano é,portanto,a relação entre memória e (contra)poder,memória e política.
A memória é ativada visando ,de alguma forma,ao controle do passado(e ,portanto,do presente).Reformar o passado em função do presente via gestão das memórias significa,antes de mais nada,controlar a materialidade em que a memória se expressa(das relíquias aos monumentos,aos arquivos,símbolos,rituais,datas,comemorações...).Noção de que a memória torna poderoso(s) aquele(s) que gere(m) e controla(m)” (SEIXAS).
Referência Biblográfica
  
SEIXAS,Jacy Alves de.Percursos de memórias em terras de história: problemáticas atuais.Minas Gerais:Faculdade de Uberlândia.

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